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A nossa história

 

A GEOINFO tem sua história baseada no espaço geográfico (palco das realizações humanas) porque nos dias actuais, não há como imaginar uma aplicação ambiental (em qualquer nível de complexidade) que não faça uso de algumas geotecnologias, visto que os dados ambientais têm, por definição, uma localização geográfica e, consequentemente, podem ser geocodificados.

 

 

Tudo começa com a popularização do geoprocessamento no âmbito governamental e de negócios, como instrumento para tomada de decisão em diversas áreas de atuação. Percebendo que a geografia estuda como o espaço é ocupado, produzido e organizado pelas diferentes sociedades. Agente procura compreender as diferentes formas de ocupação espacial: rural, urbana, regional e nacional.

Parecia um exercício impossível. Mas, por meio da análise e da interpretação dos processos e fenômenos naturais e sociais, na sua dimensão espacial e do entendimento da articulação entre as diversas escalas (a local, do território nacional e a global), a geografia contribui para a explicação do papel da região, das fronteiras territoriais, das redes técnicas e da nova constituição do lugar, assim como da indissociabilidade entre espaço natural e espaço geográfico. Face às novas possibilidades técnicas, o período contemporâneo tem possibilitado à ciência geográfica o desenvolvimento de várias dimensões do seu conhecimento, como as novas metodologias para as representações espaciais (geoprocessamento e sistemas de informação, cartografia automatizada, sensoriamento remoto, entre outras). Para desenvolver esse trabalho, nós interpretamos mapas, fotos aéreas e imagens de satélite.

Com esses instrumentos, fomos percebendo que é possível realizar análises espaciais das actividades socioeconômicas, zoneamento de recursos naturais, caracterização de ecossistemas, estudos integrados de bacias hidrográficas, elaboração de planos de uso e ocupação do solo rural e urbano, relatórios de impactos ambientais, análise de características das cidades, estudos de redefinição territorial, identificação de pólos de crescimento e pode auxiliar na formulação de políticas públicas.